Nota informativa

Nota Informativa:

Desejo salientar a todos que acompanham o blog do programa cristocêntrico, que nem todas as matérias deste blog não diz respeito a filosofia ou doutrina da direção do programa cristocêntrico ou da Assembléia de Deus de Caaporã.

A direção.

quinta-feira, 19 de abril de 2012

A nova tradução da Bíblia para o Inglês não contém o nome de "Jesus Cristo" nem a palavra "anjo". Ele também prefere a palavra "emissário" do que "apóstolo".

The Voice (A voz), uma Bíblia que substitui "Jesus Cristo", com termos como "Jesus, o Ungido", teve sua edição completa lançada pela Editora Thomas Nelson, no mês passado.

Frank Couch, editor principal do projeto da Thomas Nelson, disse ao The Christian Post que o propósito de A Voz era fazer com que a mensagem do Evangelho fosse mais fácil de entender para as audiências modernas.

Open in new window"A voz não alegou ser mais precisa do que qualquer outra tradução, mas sim é mais facilmente compreendida do que qualquer outra tradução", disse Couch.

"Quando tradutores estão limitando-se a transmitir a essência completa de uma palavra do hebraico ou o grego, com uma palavra em Inglês eles têm dificuldade em trazer as nuances realizadas na língua original."

Porque outras traduções tem renderizações mais literais, Couch acredita que eles são "por que foi necessário para comentaristas e pregadores passarem tanto tempo explicando o que as palavras na língua original significam antes do leitor leigo poder compreender plenamente um texto da Escritura."

"Porque nós temos uma técnica mais expansiva de traduzir podemos desenvolver mais plenamente a tradução em Inglês e, assim, trazer as nuances mais difíceis encontradas na língua original", explicou.

Os estudiosos e autores que colaboraram na tradução dizem que sua intenção era ajudar os leitores a "ouvirem Deus falar."

"Um dos subprodutos da era da informação na igreja tem sido o seu foco no conhecimento bíblico. Muitas Bíblias refletem isso, embaladas com notas informativas, mapas e gráficos. Enquanto não há nada de errado em ter um profundo conhecimento; uma ligação pessoal e profundo relacionamento é muito melhor", segundo hearthevoice.com. "A Voz está focada em ajudar os leitores a encontrar (ou reencontrar) esta conexão com ele. A Escritura é apresentada não como um documento acadêmico, mas como uma história envolvente."

A ideia para A Voz veio em janeiro de 2004, quando a Editora Thomas Nelson reuniu-se com a Sociedade Bíblica Ecclesia, cuja liderança inclui o pastor Chris Seay da Igreja Ecclesia em Houston, Texas. O projeto surgiu em porções, com o Novo Testamento completo de acordo com A Voz a ser lançada em 2009.

O nome vem da renderização da tradução da Bíblia da Palavra Grega logos em João 1:1. Embora a típico Bíblia Inglesa traduza logos como "Palavra", nesta tradução é traduzida "Voz". O primeiro versículo de João, que na NVI diz: "No princípio era o Verbo, e o Verbo estava com Deus, e o Verbo era Deus" se torna "Antes de o próprio tempo ser medido, a Voz estava falando. A Voz era e é Deus."

Um novo vídeo publicado na tradução do Facebook destaca ainda que "A Voz” oferece a oportunidade de ouvir de novo contando as histórias que sempre estiveram na Bíblia de uma forma bela e poética." Ela é escrita em formato de roteiro "por isso é fácil de seguir ou agir em um grupo."

Apesar da aprovação de uma grande editora como a Thomas Nelson, que também vende outras traduções mais tradicionais da Bíblia, A Voz não deixa de ter seus adversários, incluindo muitos revisões críticas on-line.

No site da "vida mais abundante," poster "Coralie", comentou que o formato de A Voz, que inclui comentários no corpo do texto, era uma preocupação.

"O... efeito da inclusão de comentários no meio do caminho é o obscurecimento da linha entre a palavra inspirada e opinião humana", escreveu Coralie.

"Meu medo em nosso mundo pós-moderno não é que um novo leitor tomaria o comentário como a própria palavra de Deus, mas que ele leria as palavras de Deus com a facilidade casual de uma outra forma de comentário."

O blog "Teologia Extrema," um site de apologética, declarou que A Voz era "uma versão distorcida da Bíblia."

"Infelizmente, não desde o lançamento da tradução das Testemunhas de Jeová do Novo Mundo a partir das Escrituras Gregas em 1950 houve uma bíblia publicada que tão ostensivamente altera e distorce a Palavra de Deus, a fim de apoiar uma agenda teológica aberrante e peculiar", diz um comentário no local do ET.

Fonte: The Christian Post

Marina Silva não foi ordenada pastora da Assembléia de Deus, diz a equipe da ex senadora

A equipe da ex senadora Marina Silva falou sobre a suposta ordenação a pastora da Assembléia de Deus 

O portal Gospel+ conversou com a equipe da ex senadora Marina Silva sobre sua suposta ordenação a pastora da Assembléia de Deus do Distrito Federal e foi informado que a informação não é verdadeira.

Visite: Gospel +, Noticias Gospel, Videos Gospel, Musica Gospel
 
De acordo com a equipe, a unção de pastoras pela tradicional denominação pentecostal realmente aconteceu, porém a terceira colocada nas eleições presidenciais de 2010 não foi ungida ao cargo pelos pastores. A notícia foi criada e divulgada por um site gospel chamado Gospelprime.

Desde que a informação surgiu, a equipe tem entrado em contato com diversos sites para desmentir o ocorrido e pedir que a verdade seja divulgada, porém apenas um site retirou a informação do ar, mas não houve nenhuma retratação ou notícia assumindo o equívoco.

Marina Silva na verdade foi ordenada ao título de evangelista da Assembléia de Deus, cargo confirmado pela própria equipe da ex senadora evangélica.

Primeiro email enviado pela equipe de Marina Silva ao Gospel+:

Informamos que a nota sobre a ordenança de Marina a pastora está equivocada. O site que originou a informação [ Gospel Prime ] já retirou o nome de Marina da reportagem. Pedimos a gentileza de fazer reconsideração no post de vocês. Marina foi ordenada a evangelista.

Att.
Equipe Marina


Fonte: Gospel+

quarta-feira, 18 de abril de 2012

A ex-senadora e ex-ministra do Meio Ambiente Marina Silva foi consagrada a pastora

A ex-senadora e ex-ministra do Meio Ambiente Marina Silva foi consagrada a pastora em uma reunião da Convenção das Assembleias de Deus no Distrito Federal (CEADDIF), liderada pelo pastor Sostenes Apolos.

A possibilidade de mulheres serem consagradas ao ministério pastoral nas igrejas Assembleia de Deus foi aberta após aprovação do tema durante Assembleia Geral Ordinária realizada em Outubro de 2011 pela Convenção do Distrito Federal.

Na ocasião, a proposta foi votada por 1.500 correligionários, e aprovada com 70% dos votos. Segundo informações do Gprime, o entendimento dos líderes assembleianos, a decisão da CEADDIF abre caminho para que a CGADB também aprove o ordenamento de mulheres ao ministério pastoral. Em 2001, a proposta foi recusada durante Assembleia Geral da Convenção Nacional.

O reconhecimento da ordenação da ex-candidata à presidência da República Marina Silva ao ministério pastoral em todas as Assembleias de Deus ainda depende de homologação da CGADB. Em 2010, quando foi terceira colocada nas eleições presidenciais, com aproximadamente 20 milhões de votos, Marina Silva havia sido ordenada missionária.

Confira nos vídeos abaixo a cerimônia de ordenação de ministros realizada pelo pastor Sostenes Apolos:

segunda-feira, 16 de abril de 2012

O Movimento Pentecostal

O Movimento Pentecostal


PARTE I: ANÁLISE HISTÓRICA E DOUTRINÁRIA
O surgimento do movimento pentecostal é considerado o fenômeno mais
importante da história da igreja no século 20. Exatamente agora este movimento
está completando um século, tendo surgido em Los Angeles, Estados Unidos, em
1906. Por causa do enorme crescimento do pentecostalismo, e do impacto que
tem causado nas igrejas e na sociedade, particularmente no Brasil, é importante
conhecer a sua história e as suas características.
1. Antecedentes.
Ao longo de toda a história do cristianismo têm existido manifestações de
entusiasmo religioso e em especial movimentos chamados carismáticos. O termo
“entusiasmo” aponta para situações em que as pessoas afirmam receber
revelações diretas de Deus, muitas vezes acompanhadas de êxtases místicos,
visões e outros fenômenos associados a uma experiência religiosa de grande
fervor e intensidade. O termo “carismático” lembra os carismas ou dons espirituais
mencionados no Novo Testamento, particularmente aqueles extraordinários ou
espetaculares tais como profecias, línguas estranhas, curas e outros milagres.
Exemplos dessas manifestações podem ser vistos na igreja de Corinto nos dias
apostólicos, no movimento montanista (2° século), em alguns grupos anabatistas
da época da Reforma Protestante (século 16), entre os quacres ingleses (século
17) e no ministério de Edward Irving (século 19), um pastor presbiteriano escocês
que é considerado o precursor do moderno movimento carismático.
2. Primórdios nos Estados Unidos.
Após a Guerra Civil, na segunda metade do século 19, surgiu nas igrejas
metodistas dos Estados Unidos um movimento que dava ênfase especial à plena
santificação como uma “segunda bênção” ou “segunda obra da graça”, distinta da
conversão. Essas igrejas ficaram conhecidas pelo nome “holiness” (santidade).
Com o passar do tempo, algumas igrejas holiness passaram a falar no “batismo
com o Espírito Santo e com fogo” como sendo uma terceira experiência na vida
cristã.
Em 1900, um pregador metodista, Charles Fox Parham, criou um instituto bíblico
na cidade de Topeka, no Kansas, na região central dos Estados Unidos. Há cerca
de dez anos ele vinha ensinando que a glossolalia – falar em línguas
desconhecidas ou estrangeiras – devia acompanhar esse batismo no Espírito
Santo. Por algum tempo, ele chegou a acreditar que os crentes receberiam o
conhecimento sobrenatural de línguas terrenas para que pudessem rapidamente
evangelizar o mundo antes da volta de Cristo.
Já havia ocorrido a manifestação de línguas em anos anteriores nos EUA, assim
como em outros períodos da história. A novidade na teologia de Parham é que ele
foi o primeiro a considerar o “falar em línguas” como a evidência inicial do batismo
no Espírito Santo. Foi essa característica que se tornou a marca distintiva do
movimento pentecostal.
No dia 31 de dezembro de 1900, Parham e seus alunos realizaram um culto de
vigília em seu instituto bíblico para aguardar a chegada do novo século. Uma
evangelista de 30 anos, Agnes Ozman, pediu que lhe impusessem as mãos para
que ela recebesse o Espírito Santo a fim de ser missionária no exterior. Ela falou
em línguas, fenômeno que se repetiu nos dias seguintes com metade das pessoas
da escola, inclusive Parham.
Nos anos seguintes, Parham deu continuidade ao seu trabalho em várias partes
dos Estados Unidos, atraindo milhares de seguidores. Seu movimento recebeu
diferentes nomes: fé apostólica, pentecostal ou chuva tardia. Nessa época,
ocorreu um movimento semelhante na Inglaterra, que ficou conhecido como “o
grande avivamento do País de Gales”. Em 1905, Parham criou uma escola bíblica
em Houston, no Texas. Um dos estudantes atraídos pela escola foi um ex-garçom
negro e pregador holiness, William J. Seymour.
3. O Avivamento da Rua Azusa.
Era o período da discriminação racial no sul dos Estados Unidos e Parham
simpatizava com esse sistema. Seymour só podia ouvir as aulas sentando-se no
corredor do lado de fora da sala. Algumas semanas depois, ele recebeu o convite
para visitar um pequeno grupo batista em Los Angeles. Esse grupo, pastoreado
por uma mulher, Julia Hutchins, havia sido expulso de sua igreja por esposar
doutrinas holiness.
Seymour, então com trinta anos, era filho de escravos, tinha pouca cultura,
limitados dotes de oratória e era cego de um olho. Escolheu Atos 2.4 para o seu
primeiro sermão em Los Angeles, embora ele mesmo nunca tivesse falado em
línguas. A pastora não gostou do seu ensino, mas ele, acompanhado por boa
parte do grupo, passou a fazer as reuniões na casa onde estava hospedado.
Quando esta se tornou pequena, foram para outra um pouco maior, na Rua
Bonnie Brae.
Com o passar dos dias, várias pessoas começaram a falar em línguas, primeiro
negros, depois brancos, e finalmente o próprio Seymour teve essa tão-sonhada
experiência (12-04-1906). Nesse mesmo dia, a varanda da frente dessa residência
desabou devido ao peso da multidão. Com isso, os líderes alugaram um rústico
edifício de madeira na rua Azusa, no centro de Los Angeles. Esse prédio havia
abrigado uma igreja metodista negra e posteriormente tinha sido usado como
cortiço e estábulo.
Imediatamente as reuniões atraíram a atenção da imprensa. O principal jornal da
cidade mandou um repórter ao local e este escreveu ridicularizando os fenômenos
presenciados. Esse artigo, intitulado “Estranha babel de línguas”, foi publicado no
mesmo dia em que um terremoto seguido de um incêndio destruiu a cidade de
San Francisco (18-04-1906), no norte na Califórnia. O artigo funcionou como
propaganda gratuita e logo em seguida ocorreu o avivamento da rua Azusa.
As reuniões eram elétricas, barulhentas. Começavam às 10 da manhã e
continuavam por pelo menos doze horas, muitas vezes terminando às 2 ou 3 da
madrugada seguinte. Não havia hinários, liturgia ou ordem de culto. Os homens
gritavam e saltavam através do salão; as mulheres dançavam e cantavam.
Algumas pessoas entravam em transe e caiam prostradas. Até setembro, 13.000
pessoas passaram pelo local e ouviram a nova mensagem. Muitos pastores
respeitáveis foram investigar o que estava acontecendo e muitos deles acabaram
se rendendo ao que ocorria.
Uma característica marcante dessas primeiras reuniões foi o seu caráter multiracial,
com a participação de negros, brancos, hispanos, asiáticos e imigrantes
europeus. A liderança era dividida entre negros e brancos, homens e mulheres.
Um artigo do número de novembro de 1906 do jornal A Fé Apostólica, fundado por
Seymour, dizia: “Nenhum instrumento que Deus possa usar é rejeitado por motivo
de cor, vestuário ou falta de cultura”. Outro artigo informava que em um culto de
comunhão que durou toda a noite havia pessoas de mais de vinte nacionalidades.
Uma frase comum dizia que “a linha divisória da cor havia sido lavada pelo
sangue”.
Desde o início houve também muitos problemas: médiuns espíritas tentavam
realizar sessões durante os cultos; enquanto muitas pessoas sentiam a presença
de Deus, outras ficavam no fundo do salão discutindo e condenando; havia muitas
críticas de jornais e de líderes de outras igrejas. Mas também houve crises
internas: choques de personalidade, fanatismo, divergências doutrinárias e
separação racial. Seymour e outros líderes negros acabaram assumindo o
controle da missão, excluindo os brancos e os hispanos. O próprio Parham visitou
o local em outubro de 1906 e ficou chocado com certas manifestações.
Após cerca de três anos de reuniões diárias de alta intensidade, o avivamento
entrou em declínio. Após a morte de Seymour em 1922 e de sua esposa em 1936,
a missão fechou as portas e o edifício foi demolido. Mas um novo capítulo na
história da igreja havia começado.
Portanto, o movimento pentecostal tem dois fundadores: Charles Parham e
William Seymour. Parham foi o primeiro a dizer que o falar em línguas era a
evidência visível, bíblica do batismo com o Espírito Santo. A importância de
Seymour, o discípulo de Parham, reside no fato de que sob a sua liderança,
através do Avivamento da Rua Azusa, o pentecostalismo se tornou um fenômeno
internacional e mundial, a partir de 1906.
4. Controvérsias.
Desde o início o movimento pentecostal foi muito diversificado, com uma grande
variedade de manifestações e ênfases. Isso se deveu em parte a uma série de
controvérsias que abalaram o movimento:
(a) A “obra consumada”. A controvérsia da obra consumada foi a primeira
ruptura na família pentecostal. Segundo a visão tradicional do movimento holiness
e dos primeiros pentecostais (seguindo João Wesley), existia uma experiência
instantânea de “inteira santificação” ou “perfeição cristã”, separada da experiência
da conversão. Era chamada a “segunda bênção”, sendo considerada uma
preparação necessária para uma terceira experiência, o batismo com o Espírito
Santo (a nova experiência pentecostal). Em 1910, William H. Durham, pastor da
Missão da Avenida Norte, em Chicago, questionou essas idéias, insistindo no que
ele denominou a “obra consumada no Calvário”, ou seja, a obra de Cristo na cruz
era suficiente tanto para a salvação quanto para a santificação. Os pentecostais
da obra consumada passaram a entender a santificação como um processo
gradual. Em 1915, essa já era a posição preferida de aproximadamente metade
dos pentecostais americanos, e hoje da maioria deles.
(b) A questão racial. O Avivamento da Rua Azusa uniu negros e brancos,
tornando-se, nos seus primeiros anos, um modelo de cooperação inter-racial. Em
1910, destacados líderes pentecostais brancos e negros se esforçavam para
tornar essa visão inter-racial um elemento básico do pentecostalismo. Com o
tempo, muitos líderes brancos acharam difícil manter esse impulso inicial. O
racismo e as leis de segregação racial do Sul (leis Jim Crow) prevaleceram. Ficou
difícil realizar convenções multi-raciais, pois havia leis proibindo reuniões desse
tipo e acomodações em hotéis para ambas as raças. Por causa dos obstáculos
culturais, sociais e institucionais, igrejas negras começaram a se retirar de
denominações multi-raciais já em 1908. Do mesmo modo, uma associação branca
ligada à Igreja de Deus em Cristo formou as Assembléias de Deus como uma
denominação predominantemente branca em 1914 (Hot Springs, Arkansas). Em
1924, a maior parte das igrejas brancas de outra denominação mista, as
Assembléias Pentecostais do Mundo, se retiraram para criar uma denominação
branca, que mais tarde veio a ser o nome de Igreja Pentecostal Unida (Missouri).
Os pentecostais hispanos, muito numerosos, também se organizaram
separadamente. Desde fins dos anos 60, as denominações pentecostais têm
tentado sanar algumas dessas divisões.
(c) O movimento da unicidade. Em 1913, numa concentração na Califórnia, o
pastor canadense Robert Edward McAlister começou a insistir no fato que o Novo
Testamento mostra os apóstolos batizando somente “em nome de Jesus”. Essa
prática começou a ser adotada por muitos pentecostais através do país. No início
parecia apenas uma nova fórmula para o batismo, mas com o tempo verificou-se
que era uma rejeição da doutrina da Trindade com sua tríplice distinção de
pessoas (uma reedição do antigo monarquianismo modalista). Em 1916, as
Assembléias de Deus condenaram formalmente as posições do movimento de
unicidade ou Jesus somente. Seus adeptos tiveram de desligar-se e formaram as
suas próprias denominações – as Assembléias Pentecostais do Mundo e a Igreja
Pentecostal Unida. Hoje esse grupo representa uma pequena fração do
pentecostalismo mundial.
(d) Pacifismo. A maior parte dos primeiros pentecostais eram firmes pacifistas,
por duas razões: obediência a preceitos bíblicos (“Amai os vossos inimigos”, “Não
matarás”) e crença pré-milenista no fim do mundo. A maioria das igrejas se
posicionou contra o envolvimento na I Guerra Mundial e alguns líderes chegaram
a ser presos. Na época da II Guerra Mundial, eles já haviam assumido uma
posição cultural mais semelhante aos evangélicos, aprovando a legitimidade de
envolvimento americano na guerra. Na Guerra do Vietnã muitos já haviam se
tornado antipacifistas.
(e) Manipuladores de serpentes. Num domingo de 1910, um pregador do
Tennessee chamado George W. Hensley pregou sobre o texto de Marcos 16.17-
18. Ao concluir, ele tirou uma grande cascavel de uma caixa e segurou-a com as
mãos por vários minutos. A seguir, ordenou que a sua congregação fizesse o
mesmo. Sua fama se espalhou pela região e ele foi ordenado na Igreja de Deus.
Teve uma vida cheia de altos e baixos, inclusive com quatro casamentos, mas
continuou a manipular serpentes. Essa prática foi proibida por lei e
Hensley e seus seguidores foram presos muitas vezes. Em 24 de julho de 1955,
Hensley foi mordido mais uma vez. Como nas outras ocasiões, recusou-se a
receber tratamento médico e na manhã seguinte estava morto aos 75 anos. Hoje
cerca de 2.500 pentecostais praticam o manuseio de serpentes em igrejas
autônomas muito conservadoras.
(f) Os latinos. Os latinos, principalmente mexicanos e chicanos, estiveram
presentes no Avivamento da Rua Azusa desde o início. Por razões não
inteiramente claras, Seymour os expulsou da missão em 1909. Esse conflito deu
origem ao movimento pentecostal latino, que se difundiu através dos Estados
Unidos, México e Porto Rico. Já em 1912, eles criaram suas próprias igrejas
autônomas e independentes na Califórnia, Texas e Havaí. Até recentemente eles
eram conhecidos como os “pentecostais silenciosos”, porque sua história
raramente era contada. Esse segmento tem desfeito o estereótipo de que ser
latino é o mesmo que ser católico romano. Em 1998, cerca de um milhão de
latinos freqüentavam 10.000 igrejas e grupos de oração em 40 tradições
pentecostais e carismáticas nos EUA e Porto Rico.
5. Mulheres.
As mulheres tiveram grande participação e visibilidade nos primórdios do
movimento pentecostal. Dois exemplos notáveis são Maria Beulah Woodworth-
Etter e Aimee Semple McPherson.
(a) Maria Woodworth-Etter (1844-1924) teve uma vida difícil até os 35 anos.
Cinco de seus seis filhos morreram e o seu primeiro marido foi surpreendido em
adultério. Em aflição, ela uniu-se aos quacres e tornou-se uma pregadora
avivalista. Nos seus cultos, as pessoas clamavam e choravam em alta voz; muitos
participantes entravam em transe ou tinham visões que podiam durar várias horas.
Em 1912, aos 68 anos, ela abraçou o movimento pentecostal mais amplo ao
pregar por seis meses em Dallas. Tornou-se uma das evangelistas pentecostais
mais conhecidas do início do século e o seu ministério possibilitou o surgimento
posterior de outras mulheres pregadoras e ministradoras de curas.

quarta-feira, 11 de abril de 2012

Ecumenismo religioso: uma armadilha de Satanás

Ecumenismo religioso: uma armadilha de Satanás



Assistiu ao vídeo acima? Agora, leia o artigo que escrevi para o jornal Mensageiro da Paz de março de 2012.

Ecumenismo religioso: uma armadilha do Diabo


Houve um tempo em que o ecumenismo religioso era considerado um grande perigo para as igrejas cristãs. Pastores verberavam contra ele. E qualquer comunhão ecumênica entre evangélicos, católicos romanos e espíritas era inimaginável. Mas os tempos mudaram. Hoje, o relacionamento entre padres galãs e celebridades gospel é tão bom que estas até fornecem suas composições àqueles. Certa cantora gospel, inclusive, fez uma canção dedicada a Maria. Juntos, romanistas e evangélicos participam de shows ecumênicos e programas de auditório. “O que nos une é muito maior do que o que nos divide”, argumentam.


O ecumenismo — gr. oikoumenikós, “aberto para o mundo inteiro” — prega a tolerância à diversidade religiosa e a oposição a quem defende uma verdade exclusiva. Trata-se de uma armadilha de Satanás, com o objetivo de calar os pregadores da Palavra de Deus. Ele se baseia no princípio “democrático” de que cada pessoa possui a sua verdade. Mas o Senhor asseverou que não existe unidade motivada pelo amor divorciada da verdade da Palavra: “Se me amardes, guardareis os meus mandamentos. [...] Se alguém me ama, guardará a minha palavra” (Jo 14.15-24).


Causa estranheza o fato de uma parte do evangelicalismo moderno considerar o ecumenismo religioso biblicamente aceitável. Já ouço pastores dizendo: “A doutrina bíblica divide. É o amor que nos une. A igreja deve ser inclusiva”. A despeito de o Senhor Jesus ter afirmado: “Eu sou o caminho, e a verdade, e a vida” (Jo 14.6), está crescendo no meio evangélico a simpatia pelo movimento ecumênico. Nos Estados Unidos, pastores renomados deixaram de falar de Jesus com clareza. Pregam sobre Deus de maneira generalizante, a fim de não ofenderem romanistas, muçulmanos, budistas etc. E, no Brasil, alguns acontecimentos têm preocupado aqueles que ainda preservam a sã doutrina.


Recentemente, um conhecido pastor realizou — dentro de um templo evangélico! — um culto ecumênico juntamente com a liderança da Igreja da Unificação, do “reverendo” coreano Sun Myung Moon. “Qual é o problema de um pastor de renome ter amizade com o líder de uma seita? Afinal, todos devem se unir pela paz mundial”, alguém poderá dizer. Não devemos, de fato, odiar o “reverendo” Moon. Mas, como ter comunhão com alguém que, de modo blasfemo, desdenha do sangue derramado pelo Cordeiro de Deus, considerando-o insuficiente para nos purificar de todo o pecado? Moon também se considera um novo Messias que precisou vir ao mundo para concluir a obra que o Senhor não conseguiu realizar. Que blasfêmia! A Palavra de Deus não aprova esse tipo de aliança (2Co 6.14-18).


Outro exemplo de ecumenismo religioso é o envolvimento de pastores com o unicismo, uma seita que diz ter a “voz da verdade” e vem tendo livre acesso, através de suas celebridades, às igrejas evangélicas. O pentecostalismo da unicidade é herético, visto que se opõe à doutrina da Trindade, a base das principais doutrinas cristãs. Quem se opõe à tripessoalidade divina (confundindo-a com o triteísmo) nega não apenas a teologia, mas também a própria Bíblia (Gn 1.26 e Jo 14.23), o cristianismo (Mt 28.19 e 2Co 13.13), a deidade do Espírito Santo (Jo 14.16-17 e 16.7-10), a clara distinção entre o Pai e o Filho (Jo 5.19-47 e 14.1-16) e o plano da redenção da humanidade (Jo 3.16 e 17.4-5). Atentemos para a verdadeira voz da verdade, a do Bom Pastor: “As minhas ovelhas ouvem a minha voz” (Jo 10.17).


Pastores e cantores, por falta de vigilância ou movidos por interesses pessoais, estão se prendendo a jugos desiguais com os infiéis, deixando-se enganar pelo ecumenismo religioso. A maior emissora de televisão do Brasil — que sempre estereotipou e ridicularizou os evangélicos — descobriu que nem todos os cristãos são “extremistas” e “fanáticos”. Há um grupo de celebridades gospel que não tem coragem de dizer clara e objetivamente que o Senhor Jesus é o único Mediador entre Deus e os homens (1Tm 2.5 e At 4.12).


Em um programa dominical, certa “pastora” resolveu tripudiar sobre os seus “inimigos”, rodopiando com baianas e cantando com sambistas no ritmo das religiões afro-brasileiras. Enquanto ela dançava, a apresentadora, seus convidados e a plateia riam sem parar, numa grande celebração. Que tipo de evangelho “agradável” e “inclusivo” é esse? Lembrei-me imediatamente do que o Senhor Jesus disse, em Mateus 5.11-12: “Bem-aventurados sois vós, quando vos injuriarem e perseguirem, e mentindo, disserem todo o mal contra vós por minha causa. Exultai e alegrai-vos, porque é grande o vosso galardão nos céus; porque assim perseguiram os profetas por minha causa”.


Há poucos dias, uma conhecida cantora gospel admitiu, de modo tácito, que o sincretismo religioso é aceitável. Ao concordar com a seguinte frase, dita por um famoso apresentador: “O Caldeirão é uma mistura de religiões”, ela respondeu: “Tem espaço pra todo mundo”. E o pior: depois, escreveu nas redes sociais que se sentiu como Paulo no Areópago... Ora, esse apóstolo não pregou a convivência ecumênica nem apresentou uma mensagem que os atenienses queriam ouvir. Ele disse o que todos precisavam ouvir. Ao chegar a Atenas, “o seu espírito se comovia em si mesmo, vendo a cidade tão entregue à idolatria” (At 17.16). Já a aludida celebridade, deslumbrada, estava sorridente e saltitante.


Tenho visto muitos incautos felizes pelo fato de celebridades gospel estarem aparecendo na televisão. Mas não nos iludamos, pois a porta não foi aberta para o Evangelho. O que existe, na verdade, é um projeto ecumênico em andamento, o qual visa a enfraquecer a pregação de que o Senhor Jesus é o único Salvador. Tais celebridades — certamente, orientadas a não falar claramente da salvação em Cristo — têm empregado bordões antropocêntricos, que massageiam o ego das pessoas. Elas não têm a coragem de confrontar o pecado. E apresentam um evangelho light, agradável, apaziguador, simpático, suave, aberto ao ecumenismo.


O que está escrito em 1Coríntios 16.9? “Porque uma porta grande e eficaz se me abriu, e há muitos adversários”. Quando Deus verdadeiramente abre-nos a porta da pregação do Evangelho, como a abriu para o apóstolo Paulo, os adversários — Satanás, os demônios e todos os seus emissários — se voltam contra nós. Mas a mídia está aplaudindo de pé esse “outro evangelho” aberto à convivência ecumênica. Preguemos, pois, como Paulo, nesse mundo, que é um grande caldeirão religioso: “Deus, não tendo em conta os tempos da ignorância, anuncia agora a todos os homens, em todo lugar, que se arrependam” (At 17.30).


Ciro Sanches Zibordi

RAZÃO E EMOÇÃO

RAZÃO E EMOÇÃO




As pessoas, sob o ponto de vista de sua personalidade, de um modo em geral podem ser vistas como racionais ou emocionais. Isto não significa uma característica definitiva, mas uma predominância manifestada em seu comportamento face às circunstâncias da vida. Ou seja, algumas pessoas reagem de forma mais racional e outras de forma mais emocional; não havendo qualquer tipo de valoração positiva ou negativa em relação a estas; nem entre uma ou outra.

De um modo em geral, as pessoas racionais utilizam os argumentos lógicos como filtro para liberar suas às emoções. As pessoas mais emocionais utilizam os seus sentimentos como forma de racionalização.

 Pessoas racionais consideram mais importante o que pensam. Pessoas emocionais consideram mais importante o que sentem.

Pessoas racionais refletem e agem. Pessoas emocionais sentem e agem.

Pessoas racionais expressam o que crêem de forma sistemática. Pessoas emocionais expressam o que crêem de forma sintomática. Pessoas racionais expressam de forma reservada suas emoções. Pessoas emocionais demonstram com facilidade suas emoções, expondo-as visivelmente. Pessoas racionais raramente choram, pessoas emocionais choram freqüentemente.

Pessoas racionais são como Natanael, conforme o relato do Evangelho de João 1.43-51, ou do discípulo Tomé, que necessitavam ver mais, ouvir mais e tocar para serem convencidos, para crerem; para não provocarem nenhum dolo, nenhuma insensatez.

Pessoas emocionais são como Pedro e André, que a um convite de Jesus largaram, imediatamente, tudo e o seguiram; são as que saem do barco para caminhar sobre as águas, sem refletir que, humanamente, isto é impossível.

Pessoas racionais são de difícil convencimento, e raramente seguem qualquer vento de doutrina. Pessoas emocionais machucam-se com mais facilidade, pois sua boa fé nem sempre lhes permite perceber o joio em meio ao trigo, ou o lobo entre as ovelhas.

Portanto, a alteridade de nossa natureza humana produz conseqüências gratificantes e dificuldades no convívio com as outras pessoas.

As pessoas racionais e emocionais fazem parte do Corpo. Este caráter metafísico de nossa natureza humana é necessário à Igreja. Em ambos há manifestação da Graça e do Espírito. Necessitamos constituir uma Eclésia onde as pessoas possam expressar com liberdade as suas (nossas) emoções, sem perder o senso crítico que nos faz entender que “os espíritos dos profetas estão sujeitos aos próprios profetas” (I Cor. 14.32).

A Igreja precisa de pessoas racionais e emocionais, e, estas, necessitam umas das outras para que o mundo possa desejar viver e compartilhar da boa, agradável e prefeita vontade de Deus.

Fonte: http://2re.metodista.org.br/conteudo.xhtml?c=9739

segunda-feira, 9 de abril de 2012

PASTOR E O DINHEIRO AOS SEUS PÉS SAMUEL FERREIRA PASTOR DA MADUREIRA


AS HERESIAS DA BIBLIA DAKE

AS HERESIAS DA BIBLIA DAKE

Por Paulo Romeiro
Muitas pessoas nos perguntam, freqüentemente, sobre uma Bíblia controvertida chamada Bíblia Dake, publicada em 2009 pela CPAD (Casa Publicadora das Assembléias de Deus), em parceria com a Editora Atos. Assim, creio que as informações mais confiáveis, em português, sobre essa Bíblia de Estudos e Referências podem ser encontradas num livro publicado pela própria CPAD: Hank Hanegraaff. Cristianismo em Crise. Rio de Janeiro. CPAD. 2006.
As citações a seguir sobre a Bíblia Dake foram retiradas deste livro conforme indicam as páginas onde elas aparecem.

Página 128:
“Devemos observar, nessa conjuntura, que o livro de Gênesis nunca retrata o homem como alguma espécie de soberano autônomo, e, sim, como um mordomo encarregado de cuidar da criação de Deus. A delegação, tal como a entendemos em nossa cultura, deixa inequivocamente claro que apesar de Deus ter conferido à humanidade um domínio relativo sobre a criação terrestre (cf. Gn 1.26.28), os seres humanos continuam sendo meros mortais, responsáveis pelo cuidado de tudo quanto Deus lhes confiou.
Mas os mestres da Fé substituem o ponto de vista bíblico do domínio, onde o homem assume a posição de autoridade delegada, pelo conceito antibíblico de deificação. Benny Hinn torna-se particularmente absurdo nesse aspecto, chegando a assumir ares de especialista quanto ao sentido hebraico da palavra domínio. De acordo com Hinn:
Adão era um superser quando Deus o criou. Não sei se as pessoas sabem, mas ele foi o primeiro super-homem que realmente viveu. Em primeiro lugar, as Escrituras declaram nitidamente que ele deveria ter domínio sobre as aves do ar, sobre os peixes do mar – o que significa que costumava voar. Naturalmente, como poderia ter domínio sobre as aves, sem ser capaz de fazer o que elas fazem? A palavra “domínio”, no hebraico, declara nitidamente que se você tem domínio sobre um sujeito, pode fazer tudo que ele faz. Em outras palavras, se esse sujeito fizer algo que você não pode fazer, então você não terá domínio sobre ele. E estenderei essa prova ainda mais além. Adão não somente voava, mas alcançava o espaço. Bastava-lhe um pensamento para chegar à lua.
Página 278:
Finis Dake, que exerceu profunda influência sobre muitos curandeiros da Fé, chegou mesmo a dizer:
Germes patogênicos, que são rigorosamente aliados da obra dos demônios… são, na realidade, agentes materiais de Satanás, que corrompem os corpos de suas vítimas. Nenhum remédio já foi encontrado que possa curar as enfermidades fora do sangue de Jesus Cristo. Nenhuma droga pode curar uma única enfermidade. Qualquer médico honesto admitirá que não há poder curativo nos medicamentos.
É tudo tão fácil como um, dois, três. Primeiro, se você está enfermo, a falta é toda sua. Segundo, a solução não é algum medicamento. Até mesmo mestres da Fé mais circunspectos do que Finis Dake continuam dizendo, basicamente, a mesma coisa: “Os medicamentos não são o que Deus tem de melhor ou de mais alto. Use sua fé e não precisará de medicação”, afirma Frederick Price. E acrescenta: “Os médicos estão combatendo os mesmos inimigos que nós; a única diferença é que eles estão usando palitos de dentes e nós bombas atômicas!”. Em terceiro lugar, se você acha que não tem fé suficiente, Deus levantou uma classe especial de curandeiros da Fé, ungidos, que podem fazer o trabalho por você.
Páginas 326-327:
1. Bíblias de Estudo
Existem no mercado, hoje em dia, algumas excelentes Bíblias de estudo, incluindo a Student Bible, a NIV Study Bible e The International Inductive Study Bible. (Em português temos, entre outras, A Bíblia Explicada, Bíblia de Estudo Vida Nova, a Bíblia com anotações de Scofield e a recém-lançada Bíblia Pentecostal). Também existem algumas Bíblias de estudo de qualidade questionável, que não recomendamos como a Word Study Bible: Kenneth Copeland Reference Edition Bible e a Dake’s Annotated Reference Bible
Talvez a pior coletânea de falsos ensinos seja a popular Dake’s Annotated Reference Bible. “Deus… vai dum lugar para outro num corpo com o de todas as outras pessoas”, diz Dake. Ainda sobre Deus, Dake afirma que Ele é apenas um “ser de tamanho ordinário. Ele usa roupas… come… descansa… habita numa mansão, numa cidade localizada num planeta material chamado Céu”.
Logo na primeira página do Novo Testamento, Dake escreveu que Jesus “tornou-se Cristo, ou seja, o ‘Ungido’, 30 anos depois de ter nascido de Maria”. Ora, qualquer pessoa que tenha cantado ou ouvido algum hino de Natal com fundamento bíblico está familiarizada com o trecho de Lucas 2.11, que diz: “Pois na cidade de Davi, vos nasceu hoje o Salvador, que é Cristo, o Senhor”.
***
Fonte: Point Rhema, do pastor Carlos Roberto

Paraibanos não assistam novelas.

Elba Ramalho critica Rede Globo por chacota com Paraíba


Em 04/04/2012 - 00:59:52

A cantora e compositora paraibana Elba Ramalho utilizou seu micro blog no Twitter para tecer criticas a abordagem que está sendo feita pelas novelas da Globo com relação a Paraíba. Segundo ela, tem feito constantes comentários estereotipados e jocosos diariamente nas novelas da Rede Globo, "Aquele Beijo" e "Avenida Brasil".

"Não compreendo as chacotas feitas nas novelas com nosso povo, minimizando nossa inteligência, nossa educação e nossas tradições! ", postou Elba.

"Estou na Paraiba, a terra onde nasci, de gente linda e bem educada! Gente que tem valores e sabe acolher os de fora que aqui chegam em busca de lazer e diversão. Não compreendo as chacotas feitas nas novelas com nosso povo, minimizando nossa inteligência, nossa educação e nossas tradições! Falta de criatividade, não? Descaso, piadas de mau gosto!!! Tenho dito!", completou.



A novela Avenida Brasil tem uma personagem paraibana, e segundo Elba, este personagem é estereotipado e não respeita as tradições e a inteligência do povo paraibano.   Da Redação


Redação Guia com WSCom

sábado, 7 de abril de 2012

Devemos orar por peças de roupa, fotografias ou objetos?

Devemos orar por peças de roupa, fotografias ou objetos?




Muita gente não entendeu a maneira como Deus se utiliza para abençoar.

Para o Senhor, pessoas são mais importantes que coisas. E seu desejo “a priori”, é abençoar o homem. E quando este homem é alcançado pela benção de Deus, não tenha dúvida que tudo que lhe pertence será abençoado.

Portanto, Deus não abençoa coisas para que sejamos abençoados. Porque se assim fosse, estariam certos os “romeiros” que correm atrás de algum tipo de “água” ou “azeite” consagrados, e que pensam que ao leve toque, sua benção está garantida.

Tomemos o exemplo do patriarca Abraão, que foi ricamente abençoado: Em Gênesis 12.2 “E far-te-ei uma grande nação, e abençoar-te-ei, e engrandecerei o teu nome; e tu serás uma benção.” Do que adiantaria, o Senhor ter abençoado seu gado, seus rebanhos, suas propriedades, etc., se Abraão não fosse fiel e plenamente convertido a Deus. A benção sobre todos os seus bens, foram o resultado da benção em sua vida.

Encontrava-me certa vez no interior do Estado de São Paulo, ministrando a Palavra de Deus em um Congresso de Jovens, quando fui procurado por um cidadão, que identificou-se como um empresário naquela cidade. Ele pediu-me que fosse até sua empresa, para orar pela mesma, que segundo ele, estava indo à falência.

Ao chegar lá, ele pedia-me com insistência:


Pastor, ore por esta firma! Repreenda todo mal que está aqui!

Em seguida, perguntei-lhe:

Como está a sua vida com Deus?

Ele todo desconsertado e pasmo, olhou-me; e depois confessou:

Bem,…não vou lá muito bem…

Então disse a ele, que precisava nascer de novo, voltar-se para Deus. Mas, ele não quis assim fazer.

Este é um típico exemplo daqueles, que querem a benção de Deus, mas não querem o Deus da benção.

Em Deuteronômio 28 , encontramos a preciosa lista de bençãos a Israel. No entanto, o condicional das bençãos está no princípio do capítulo: “E será que, se ouvires a voz do Senhor teu Deus, tendo o cuidado de guardar todos os seus mandamentos que Eu te ordeno hoje, o Senhor teu Deus te exaltará sobre todas as nações da terra. E todas estas bençãos virão sobre ti e te alcançarão, quando ouvires a voz do Senhor teu Deus.”

Portanto, a benção no cesto, na amassadeira, na mesa, nos celeiros, no rebanho das vacas e ovelhas, possuem como requisito único, a obediência ao nosso Deus. 


Neste tempo, quando o tema “quebra de maldições” está em voga, convém que se diga em alto e bom som, que nenhuma maldição tem poder sobre o cristão fiel a Deus, que ouve a sua voz e obedece Sua eterna Palavra.


E já que o assunto nos leva também para este ponto; tenho deparado-me com um número assustador de crentes, que estão extremamente apavorados, com a idéia fixa da presença em sua vidas de algum tipo de maldição.


Sobremodo fico penalizado com isto. Lamento a falta de conteúdo bíblico nesta gente. Se ataques infernais triunfam sobre um salvo, como fica a eficácia do Calvário nesta história? Dentre os grandes males criados pelos pregadores da pseudo-doutrina da maldição hereditária, é terem criado na mente dos mais frágeis na fé, que se precisa ajudar o Calvário, com orações de “quebra de maldições” (e isto deve ser feito por todos, inclusive pelos já salvos, ensinam eles).

Não, mil vezes não! A Obra da Cruz e do túmulo vazio não necessitam de remendo ou complemento. Ele triunfantemente, bradou do cume do Monte: “Está Consumado”(Jo 19.30). Quem está nEle, está guardado do mal. Paulo declara-nos“Nenhuma condenação há para os que estão em Cristo Jesus…” (Rm 8.1). 

Se o poder do Sangue de Cristo está sobre nós, a total, real e eficaz proteção nos cerca e o maligno não nos toca. E a marca da Redenção que está em nós, assinala nossa casa, nosso carro, nosso dinheiro, enfim, tudo o que temos.


O comum é querermos que a benção venha primeiro sobre as nossas coisas. Mas, Deus quer salvar, redimir, restaurar e abençoar o homem, pelo qual Cristo morreu e ressucitou. E quando este maior milagre acontece, uma caudal de bençãos se derramam, a ponto, de tudo que o cerca é atingido pela graça de Deus. E, se por permissão de Deus, passamos por provacões, tais como: enfermidades, desemprego, falta de recursos materiais, etc, isto tudo não significa que não temos a benção de Deus em nossa vida. Paulo falou de sua luta e provação aos coríntios, tendo a tribulação como instrumento de Deus para lhe fortalecer a fé mais e mais. “Como desconhecidos, mas sendo bem conhecidos; como morrendo, e eis que vivemos; como castigados, e não mortos. Como contristados, mas sempre alegres, como pobres, mas enriquecendo a muitos, como nada tendo e possuindo tudo.” (2 Co 6.9,10)


Ao concluir este pensamento, apelo a firmeza bíblica do prezado(a) leitor(a), no sentido de que com discernimento e sabedoria, possamos ajudar aos fracos, aos que não possuem base bíblica, aos neófitos; que sejam guiados não pelos desvios doutrinários que se alastram pelos arraiais evangélicos, mas pela irrevogável e infalível Palavra de Deus (Mt 24.35).



Pr. Marcos Antonio